segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Amamentação - Os benefícios para o bebê

Bom meninas, vamos continuar a tratar sobre amamentação, hoje sobre os benefícios para os pequenos. Existem vários estudos que apontam que crianças que se alimentam exclusivamente no peito da mãe tê menos probabilidade de ter alergias e 50% menos riscos de sofrer de asma. 

Os anticorpos presentes no leite materno ajudam a proteger o bebê de doenças causadas por vírus e bactérias. O aleitamento faz os pulmões do pequeno crescer e reduz o risco de gripes e infecções virais que podem vir a afetar esse órgão. Os bebês também apresentam menos infecções de ouvido e gastrintestinais.

Uma revisão de estudos sobre o assunto alerta que o aleitamento tem efeito protetor não apenas contra diarreia, mas também contra a hospitalização e até morte decorrentes dessa condição. O leite materno passa ao bebê todo aparato de defesa da mãe, como glóbulos brancos, anticorpos e proteínas. Com isso, a resposta imune da criança, inclusive quando ela toma vacina, é bastante aumentada.

Vários estudos vêm mostrando que a amamentação pode proteger contra a obesidade, condição que aumenta os riscos para uma série de doenças, entre elas as cardíacas e o diabetes. Diferentemente do leite materno, cuja composição é equilibrada as fórmulas têm excesso de eletrólitos, gordura e proteínas, que podem contribuir para o ganho de peso da criança.

E, para completar, o leite materno possui ácidos graxos, que auxiliam no desenvolvimento cerebral. Crianças amamentadas por longo período apresentam melhores índices em testes de inteligência.

O quadro abaixo apresenta a diferença entre o leite materno, o leite de vaca e o leite artificial.



Precisa de mais motivos para amamentar? Então, aguarde o próximo post sobre os benefícios para mamães que amamenta.

1000beijos
Da mamãe do Pedro Arthur
Bárbara Paiva

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A chegada do Príncipe Pedro Arthur

Pedro Arthur nasceu às 06h43 de um domingo, 03 de maio de 2015. Com 36 semanas e 4 dias, minha bolsa estourou e tivemos que ir as pressas para maternidade à meia noite do sábado, como estava alimentada, ele só pode nascer de manhã, tive contrações por algumas horas, esperando ansiosamente pelo seu nascimento. Ele nasceu com 49,5cm e 3.735kg, grande e forte, teoricamente tudo muito bem.

Pois bem. O dia mais feliz da minha vida aconteceu. Ficamos um pouco com ele por perto, a pediatra fez as medições, a obstetra enfatizou o quão bem ele havia nascido - Apgar 9 e 10. Mas, não foi bem assim. Pouco tempo depois do nascimento, ainda em observação no berçário, foi percebido que meu bebê está tendo uma especie de espasmos, é como se ele tivesse levando sustos de tempos em tempos, e por isso, foi necessário realizar alguns exames.

A separação da barriga para os braços já não é uma coisa fácil. Imaginem quando você está há algumas horas já no quarto do hospital, aguardando o seu bebê e nada dele aparecer e nenhuma informação concreta? É de matar qualquer mãe do coração!

Feitos os exames foi informado pela pediatra ao papai que nosso bebê tinha nascido com insuficiência de magnésio e que por esse motivo ele precisaria ficar internado para controle. Meu mundo caiu nesse momento. Minha reação foi chorar desesperadamente. Eu teria alta e meu bebê ficaria no hospital. Nunca, nem nos meus piores pesadelos isso passou pela minha cabeça.

Em meio ao controle feito com furadas para medicamentos e furadas para exames de sangue, que me deixavam louca, ainda apareceu outra situação problema, as chamadas quedas de saturação, onde ele tinha dificuldade de respirar e mamar ao mesmo tempo. Isso aconteceu a principio, algumas vezes enquanto ele mamava, ou tomava a sua dieta, como era chamado. Porém depois passou a acontecer também enquanto ele dormia, o que era ainda pior. Cada vez que acontecia, aumentava o tempo que ele ficaria de observação, ou seja, mais dias internado.

O oxímetro é um aparelho que controla a saturação de oxigênio no sangue do bebê. É um monitor, com um fio enrolado no pezinho através de uma fita azul ou vermelha. Ficava lá o tempo todo, só tirava para tomar banho. Quando ele mamava e parava de respirar, como um engasgo, ficava cianótico - lábios roxinhos. Absolutamente desesperador só de imaginar uma cena dessas.

"Tenha paciência, mãezinha. Temos que aguardar o tempo dele". Esta é a famosa frase que toda mãe e pai de UTI escutam ao questionar qualquer procedimento de médicos e enfermeiras. Uma das coisas mais difíceis era controlar a ansiedade e a angústia. A vontade de pegar meu filho e correr pelas portas do hospital levando-o embora eram quase que constantes. 

Todos os dias íamos, eu e meu esposo, para o hospital ficar com nosso bebê. Onde eu ia ao banco de leite do hospital. Momentos inesquecivelmente intermináveis. Com a bomba elétrica, o que saía ia para uma garrafinha, depois para a geladeira e, em seguida, para Pedrinho. O complemento era fórmula. De três em três horas isso se repetia.

Meu primeiro dia das mães, passei no hospital com meu filho ainda internado. Os sentimentos se confundiam, alias, foi assim todo o tempo desde o seu nascimento. Ao mesmo tempo em que estava muito triste por não passar o meu dia das mães em casa com o meu bebê, eu estava muito feliz, pois ele tinha passado a noite bem. Depois de alguns dias internado, essa era a noticia que esperávamos ouvir todos os dias quando chegávamos na neo.

Hospital, UTI neonatal, avental, touca, cuidados de higiene, tentativas de mamadas. Os apitos do oxímetro, avisando que o mocinho ainda não sabia respirar sozinho. Foram 12 intermináveis dias e então no dia 15 de maio de 2015, dia em que ele iria nascer, ele recebeu alta médica. O dia mais feliz das nossas vidas. E a partir daí, vivemos uma linda história de amor e vitória.

Hoje, Pedrinho tem 3 meses de idade cronológica e 2 meses e meio de idade corrigida. Adora TV, música, histórias, seus brinquedos e sua família. Seu sorriso é compensador. O meu amor por ele é imenso! 

Vencemos essa batalha e o meu presente está dormindo agora, tranquilo, com o seu inseparável bubu. Inseparável como eu, que nunca o abandonarei.

1000beijos
Da mamãe do Pedro Arthur
Bárbara Paiva

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Amamentação

Olá meninas, aproveitando a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que foi na semana passada, quero começar hoje uma serie de textos sobre amamentação, que é um assunto que deixa a maioria de nós, mamães de primeira viagem aflitas, com tantas duvidas e palpites sobre o tema. Então, fiz algumas pesquisas e irei sintetiza-las aqui. Espero que possa ajudar a esclarecer algumas das duvidas mais frequentes.

Ainda que tenham surgido inumeras tentativas de imitá-lo, o leite materno continua sendo o mais completo, poderoso e barato nutriente que existe. Os números não deixam dúvida: crianças que se alimentam exclusivamente no peito da mãe têm seis vezes mais chance de sobreviver do que aquelas que não são amamentadas, segundo dados do Unicef.

No entanto, ainda estamos muito longe dos índices recomendados pela Organização Mundial da Saúde. A orientação é que o bebê mame exclusivamente o leite materno até pelo menos completar seus 180 dias de vida, mas, em média, isso acontece por 53 dias. As razões de muitas mães trocarem o leite pela fórmula cedo ou nem sequer tentarem amamentar são diversas. A falta de apoio familiar e o medo de não produzir leite suficiente são as principais razões da troca do leite pela fórmula. Se a mãe não contar com apoio, facilmente acreditará não ser capaz de amamentar. 

O fato é que, em meio a tantas informações, amamentar será algo que você e seu filho aprenderão juntos. A amamentação também proporciona calor, contato e proximidade entre mãe e filho, que podem influenciar no desenvolvimento físico e emocional da criança. A amamentação é um dos momentos mais importantes para a mulher. É tão gratificante saber que o meu bebê está crescendo com saúde apenas com o leite que eu produzo, me sinto tão forte, poderosa e realizada. Talvez se mais mães soubesse disso, pudessem sentir essa sensação, talvez mais delas se decidissem por dar de mamar.



Espero que gostem!!!
1000beijos
Bárbara Paiva

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Menos palpites e mais fraldas

Uma coisa que sempre me aflingia quando eu pensava sobre maternidade era sobre o mundo de informações diferentes que teria que enfrentar, analisar e escolher o caminho para seguir. Outro dia li uma frase que dizia o seguinte: "Ter um filho é passar a andar com o coração fora do corpo". E é exatamente assim que me sinto agora como mamãe de primeira viagem. Aquilo que nos é mais caro literalmente é expulso de nossas entranhas no parto. Física e emocionalmente. A amamentação, para mim, é como um novo cordão umbilical que nos é presenteado. A forma de conexão mais intensa possível com meu bebê no ambiente extrauterino. Doses de segurança, amor, serenidade, contemplação embasbacada e uma montanha de sentimentos revividos de três em treês horas. Mesmo assim, curtindo muito, tenho ainda muitas dúvidas. Devo dar o peito toda vez que ele chorar? Já no hospital, a confusão: dependendo do turno da equipe na neo, a orientação mudava um pouco, sobre algumas coisas.

Pois, a minha conclusão é, não existe resposta absoluta e definitiva para nada no mundo da maternidade - ou para nada em nenhum campo, a propósito. Sempre há diferentes vertentes, posições conflitantes, mais de um jeito de fazer as coisas. Descobri, a duras penas - como imagino ser o caso da maioria das mães de primeira viagem -, que não há alternativa senão ouvir várias opiniões, escolher a que lhe parecer mais adequada, respirar fundo e ir em frente.

Como se já não bastasse toda culpa que nós mães inventamos de carregar, há sempre alguém, bem ou mal intencionado, disposto a piorar as situações com palpites não solicitados. Palpites que constrangem, que geram dúvidas, que causam insegurança ou que, no mínimo, são desnecessários. E para os palpiteiros, é preciso divulgar a campanha “Não me dêem palpites, me dêem fraldas”. Isso mesmo! Quando alguém te sugerir um conselho, sugira a ele que ajude de outra forma! Risos

Ter flexibilidade é importante, mas não dá para mudar de estratégia a cada questionamento, a cada obstáculo. No mundo da maternidade, também aprendemos rapidamente, o que não falta é gente para dar palpite de forma imperativa.



Espero que gostem!!!
1000beijos
Bárbara Paiva

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Papo de mãe

Estou diante de um texto do Juliano Cazarré, sobre paternidade, o qual eu gostei muito, e já que ontem foi dia dos pais, resolvi sintetizar esse texto, pois ele me diz muito e acho que vocês irão gostar também.

Desde que começamos a planejar que iriamos ter nosso primeiro filho, que começamos a trabalhar o que precisariamos melhorar em nós para isso, como não falar mais palavrões, comer verduras, etc. E otexto falar sobre isso, tem uma passagem que diz: "Que de futuro alguém diga 'este é muito melhor que o pai' ".

Para mim, essa frase resume o que deve ser a maternidade/ paternidade. Como fazer para que meus filhos sejam "muito melhores que os pais"? Como não passar para eles os meus defeitos, meus medos, minhas ansiedades? Como impedi-los de repetir comportamentos que renego em mim?

E a resposta me parece uma só e dificílima. Preciso melhorar como pessoa. Preciso ser uma pessoa melhor para ser uma mãe melhor, um pai melhor. Discursos e palavras de nada adiantam. O que vale é o exemplo. Sei que ainda não viveu ninguém perfeito e nem viverá. Sei, obviamente que não atingirei a perfeição, mas isso não me impede de querer melhorar. Quero ser melhor hoje do que fui ontem. Para evitar a dor e a vergonha de ver meus defeitos repetidos nos meus filhos. Quero ser melhor para dar melhores exemplos a eles. Para um dia, se essa graça me for dada, alguém diga: "Estes são muito melhores do que os pais".


Espero que gostem!!!
1000beijos
Bárbara Paiva


Mais uma vez tentando voltar a escrever

Olá meninas, estou tentando novamente voltar a escrever. Agora, com meu principe nos braços, sim, agora sou mamãe de um menino lindo. O nome dele é Pedro Arthur, depois farei um post falando um pouco mais sobre ele, que alias, é minha maior motivação nesse momento. Quero, inclusive escrever sobre esse uiverso, dos bebês. Acho que esse será o proncipal foco do meu blog, dicas gerais sobre maternidade, o que eu ler, aprender, irei compartilhar com vocês. Então é isso, vamos começar os trabalhos. 

1000 beijos!!!

Bárbara Paiva
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