terça-feira, 11 de agosto de 2015

Menos palpites e mais fraldas

Uma coisa que sempre me aflingia quando eu pensava sobre maternidade era sobre o mundo de informações diferentes que teria que enfrentar, analisar e escolher o caminho para seguir. Outro dia li uma frase que dizia o seguinte: "Ter um filho é passar a andar com o coração fora do corpo". E é exatamente assim que me sinto agora como mamãe de primeira viagem. Aquilo que nos é mais caro literalmente é expulso de nossas entranhas no parto. Física e emocionalmente. A amamentação, para mim, é como um novo cordão umbilical que nos é presenteado. A forma de conexão mais intensa possível com meu bebê no ambiente extrauterino. Doses de segurança, amor, serenidade, contemplação embasbacada e uma montanha de sentimentos revividos de três em treês horas. Mesmo assim, curtindo muito, tenho ainda muitas dúvidas. Devo dar o peito toda vez que ele chorar? Já no hospital, a confusão: dependendo do turno da equipe na neo, a orientação mudava um pouco, sobre algumas coisas.

Pois, a minha conclusão é, não existe resposta absoluta e definitiva para nada no mundo da maternidade - ou para nada em nenhum campo, a propósito. Sempre há diferentes vertentes, posições conflitantes, mais de um jeito de fazer as coisas. Descobri, a duras penas - como imagino ser o caso da maioria das mães de primeira viagem -, que não há alternativa senão ouvir várias opiniões, escolher a que lhe parecer mais adequada, respirar fundo e ir em frente.

Como se já não bastasse toda culpa que nós mães inventamos de carregar, há sempre alguém, bem ou mal intencionado, disposto a piorar as situações com palpites não solicitados. Palpites que constrangem, que geram dúvidas, que causam insegurança ou que, no mínimo, são desnecessários. E para os palpiteiros, é preciso divulgar a campanha “Não me dêem palpites, me dêem fraldas”. Isso mesmo! Quando alguém te sugerir um conselho, sugira a ele que ajude de outra forma! Risos

Ter flexibilidade é importante, mas não dá para mudar de estratégia a cada questionamento, a cada obstáculo. No mundo da maternidade, também aprendemos rapidamente, o que não falta é gente para dar palpite de forma imperativa.



Espero que gostem!!!
1000beijos
Bárbara Paiva

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