No dia 30/06, assisti o programa Bem Estar, estava em casa de folga (oh coisa boa)!
J
Gosto muito do programa, não assisto sempre (claro),
mas tive a oportunidade de assistir nesse dia e achei muito interessante. Por
que a pílula anticoncepcional é utilizada pela grande maioria das mulheres e
sempre temos muitas duvidas sobre esse remédio. Já deixei de toma-la achando que engordava e descobri que estava redondamente enganada. Descobri da pior
maneira possível por que além de não parar de engordar quando parei de tomar, ganhei de presente: cravos e espinhas, ciclo menstrual desregulado,
cólicas, stress... Enfim, aprendi a importância desse remedinho na minha vida e
essa matéria só confirmou tudo isso!!!
Vale muito a pena ler!!!
30/05/2013 10h23 - Atualizado em 30/05/2013
11h47
Pílula não prejudica
fertilidade e pode ainda prevenir problemas de saúde
Remédio tomado por muitos anos não atrapalha que a
mulher engravide.
Uso da pílula pode evitar endometriose, câncer de ovário e câncer de útero.
Uso da pílula pode evitar endometriose, câncer de ovário e câncer de útero.
Do G1, em São Paulo
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Quando a pílula
anticoncepcional foi lançada nos anos 60, mudou o mundo. Ainda hoje, ela muda a
vida da mulher, que consegue planejar a chegada de um filho e evitar uma
gravidez indesejada.
Se usadas corretamente,
todas as pílulas têm a mesma eficácia e a taxa de falha é menor do que 1% -
porém, em caso de esquecimento, atraso da medicação e uso de outros remédios
que podem interferir na ação dos anticoncepcionais, essa taxa pode aumentar,
como explicou o ginecologista Paulo Margarido No Bem Estar desta quinta-feira
(30/06).
Em relação à
fertilidade, muitas pessoas acreditam que o uso contínuo do remédio prejudica a
gravidez no futuro.
Porém, como
explicou o ginecologista José Bento, isso acontece porque, geralmente, a mulher começa a
tomar pílula aos 18 anos, quando a fertilidade está no auge, e para com 35
anos, quando os óvulos já estão mais velhos. Por isso, a dificuldade para
engravidar não é culpa do anticoncepcional, mas sim da idade.
Além disso, não há
nenhum estudo que comprove que o organismo precise de uma pausa do uso da
pílula – utilizá-la continuamente pode, além de evitar uma gravidez indesejada,
prevenir cistos e câncer no ovário, endometriose, pólipos e câncer no
endométrio, miomas no útero, cólicas, dor de cabeça, TPM e até espinhas. No
entanto, ela não protege a mulher de doenças sexualmente transmissíveis e, por
isso, é recomendado sempre o uso associado da camisinha na relação sexual.
É importante saber
ainda que existem dezenas de pílulas diferentes e, por isso, é importante
tomá-la sempre com orientação de um ginecologista, que vai prescrever a melhor
dosagem, o melhor hormônio e ainda avaliar se há contraindicações no caso de
cada paciente.
As mais usadas são
as combinadas de estrogênio e progesterona porque são as que menos dão efeitos
colaterais e as que melhor controlam o ciclo menstrual, como mostrou a
reportagem da Marina Araújo.
No entanto,
existem restrições. Segundo o ginecologista João Paulo Mancusi, uma paciente
que está amamentando, por exemplo, não pode usar a pílula combinada porque o
estrogênio pode passar através do leite, ou seja, ela deve usar apenas a pílula
com progesterona. O mesmo vale para mulheres mais velhas, ou com fatores de
risco, como obesidade, tabagismo, sedentarismo e também diabetes.
Há também o risco
de efeitos colaterais, assim como com qualquer medicamento. Os mais comuns são
queda de cabelo, acne, náuseas, celulite, aumento das mamas e quadril, inchaço
e retenção de líquido, perda de libido e o mais preocupante, que é a trombose.
Nessa última situação, o médico deve investigar se a paciente tem parentes de
primeiro grau na família que tiveram a doença e, se for o caso, evitar a pílula
com estrogênio.
No caso da perda
de libido, o ginecologista José Bento explicou que não é toda mulher que tem
isso, já que a libido é multifatorial, ou seja, o componente emocional
influencia bastante. No caso da retenção de líquido, algumas pacientes acham
que ganharam peso por causa do anticoncepcional, mas é a impressão causada pelo
inchaço.
De qualquer
maneira, ela pode, sim, engordar também por causa das mudanças no apetite e
vontade de comer doce, por exemplo.
Em alguns casos,
as mulheres geralmente sentem mais desconfortos quando trocam de remédio. A
repórter Michelle Barros ouviu depoimentos de várias mulheres na faixa dos 40
anos de idade que sentiram enjoo, tontura e também dor de cabeça ao mudarem de
pílula – por isso, muitas delas abandonaram esse método e colocaram o DIU.
:)
Bárbara Paiva
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